Uma pintura é tipicamente constituída por diversas camadas das quais as principais são o suporte e as camadas cromáticas existentes sobre aquele.
Os suportes mais frequentes são de tela ou madeira, esta imperando até ao século XV e também com significativa importância no século XIX, mas não pode ser ignorada a utilização de outros materiais, designadamente o papel, o cobre (especialmente no século XVII) e o vidro.
Sobre o suporte existe frequentemente uma camada à base de cola e uma ou mais camadas de preparação, de cor branca, acastanhada ou acinzentada, conforme a época, preparação esta que, além de fornecer uma superfície lisa para a execução da pintura, muitas vezes condiciona a luminosidade da obra.
Por vezes, sobre a preparação existe uma camada incompleta correspondente aos materiais utilizados no desenho, como, por exemplo, o carvão.
À pintura propriamente dita pode corresponder uma ou várias camadas, normalmente bastante heterogéneas, constituídas por partículas de pigmentos ou corantes (os materiais responsáveis pela cor) ligadas entre si por um aglutinante (por exemplo, óleo, ovo ou goma arábica).
Finalmente, à superfície, pode existir uma camada protectora (e não só) de verniz.